sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A banda cresceu, e eu cresci junto....

Sexta feira, 22 de outubro.. hoje o dia começou com uma notícia triste, mas logo veio uma muuuito boa. Hoje Pearl Jam completa 20 anos. Sim, há exatos 20 anos, eles fizeram o seu primeiro show, em Seattle é óbvio. Um setlist curtinho, foram 45 minutos de show, para um público de aproximadamente 300 pessoas.

Em 1990, eu tinha 6 anos. Nem sonhava quem era Pearl Jam, movimento grunge, nada disso... 10 anos depois, eu já tinha 16 anos, era adolescente, passando por aquela fase boyband (sim, eu fui fã de BSB, Five, Westlife, N'Sync, you name it....), mas entre 99 e 2000 foi quando comecei a ter mais conhecimento sobre a banda(e outras bandas da época), e entrei de cabeça... Em 2000 não tinha orkut, então o jeito era ir atrás daqueles fóruns de discussão, grupos no email, adicionar pessoas no ICQ com gostos parecidos, enfim, essas eram as minhas ferramentas para trocar informações, conhecer mais, e até que foi uma fase muito boa. Sinto muitas saudades dessa fase investigativa, hoje vem tudo muito mastigado, é fácil ser fã agora...

Eu via os vídeos do começo da carreira da banda, todos cabeludos, com aquelas carinhas jovens, falavam umas besteirinhas básicas aqui e ali...
Os anos passaram, os cabelos encurtaram, a banda foi sendo moldada, o Stickman ficou na nossa memória, o discurso se tornou mais profundo, mas a música, ahhh, a música... essa sempre LINDA e PERFEITA. Cada álbum novo é uma promessa e reafirmação de que Pearl Jam nunca foi e nunca será mais um banda de Seattle. Ela tem a sua importância, ela tem o seu peso, ela tem os seus valores, o seu envolvimento, e sem ser chato (sim, estou me referindo ao chato do Bono Vox aqui.)

Não vou mentir e dizer que Pearl Jam é só o que eu ouço. Não sou tãooo bitolada assim. Tenho uma pasta de músicas bem grande e diversificada (não, não me considero eclética e odeio esse adjetivo), mas com certeza é uma das minhas bandas preferidas, e é o meu primeiro amor, e o primeiro amor a gente nunca esquece, não é mesmo?

A minha música preferida hoje é Dissident. No último álbum destaco Just Breathe. Mas essa coisa de escolher musicas preferidas é algo bastante pessoal e cada um tem a sua, não é mesmo?

Mas é isso... deixo abaixo 2 vídeos, um de Just Breathe e outro de Black (essa ao vivo em São Paulo... show que essa que vos escreve agora estava suuuper presente!!)



quarta-feira, 22 de setembro de 2010

E pela minha lei, a gente era obrigado a ser feliz....

Bom, como muitos já sabem, estou solteira novamente. E esta é uma situação estranha para mim...

Meu último namoro foi quando eu tinha 14 anos... ou seja, 12 anos atras... e nem se compara em nível de comprometimento e envolvimento com o atual.

Não vou mentir e dizer que não estou sofrendo. Sofro sim. Sofro pela saudade. Sofro pela decepção de tudo que poderia ter sido e não será. Sofro porque me deixei acomodar. Sofro...

Namorar é legal. A idéia de se entregar totalmente a outra pessoa é confortável demais. O problema é quando você se entrega a um ponto que até esquece quem você é, quais os seus princípios, os seus limites. Passa a aceitar coisas que antes não aceitava.

A verdade é que eu cheguei a um ponto que precisava voltar a sentir o que é ser Ana Praconi de novo. Eu amo o Praconi Way of Life e não quero abrir mão disso tão cedo. Saber que eu posso falar o que eu quiser, para quem eu quiser, quando eu quiser. Sair sozinha ou com quem quer que seja, sem ter hora para volta. Não ter que dar satisfações do que eu faço ou deixo de fazer. Ser dona da minha própria vida. Tem muita coisa que eu não consigo controlar, então nem perco o meu tempo. Por outro lado, tem coisas que só dependem de mim fazer acontecer, e dessas coisas eu não abro mão.

Entretanto, essa experiência me valeu para descobrir uma coisa. Eu estou pronta sim para namorar, planejar um futuro junto com alguém. Eu sei que não existe ninguém perfeito, mas também sei que existe sim alguém que seja perfeito para mim, mesmo com todas as suas imperfeições, e eu não aceitarei nada menos do que isso.

E ao Rodrigo, só quero deixar um recado... Nesses sete meses eu passei sim a te amar e criei um enorme carinho por você. Quero de todo o coração que você encontre alguém que seja o que você busca numa companheira e que te faça feliz, assim como você a ela. E que depois que passar essa dor do rompimento, que a gente consiga ser amigos, apesar de você não acreditar que isso existe.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

What will I miss...

Bom, como alguns sabem, os autores deste blog (eu e o Ale, pra quem não sabe ¬¬) voltarão a morar juntos a partir de setembro. Tudo que eu posso a dizer é que estou ansiosa com a mudança. O apto é legal, o prédio é bom, a região é excelente, walking distance do trabalho, preço ok. Enfim, qualidade de vida é sempre muito bem vinda não é mesmo?
Acontece que eu já tenho o costume de eventualmente voltar a pé para casa. É o momento do dia que eu uso para esvaziar a mente e pensar em tudo que esta me incomodando. Chego a ensaiar conversas na minha cabeça, sem falar no benefício do exercício físico gratuito.
Ontem foi um desses dias, criei coragem e fui andando da Vila Olímpia até a Bela Vista, só que além dos meus pensamentos, algo mais me chamou a atenção. O cotidiano das pessoas na rua, me senti uma telespectadora, algo meio Harvey Pekar e American Splendor, e foi algo assim tão impar pra mim que eu senti a necessidade de postar... segue abaixo três das situações que eu presenciei durante a minha odisséia.

1) Atravessando a JK com a Faria Lima, vejo uma mulher, toda arrumada, indo reclamar pro guarda da CET, que o segurança do Santander, trancou o estacionamento com o carro dela la dentro... tipo, já era quase 7 da noite. o banco fecha as 4. O que o carro dela estava fazendo lá dentro ainda? E ela suuuper chorava... tipo, se debulhando lagrimas, e apontava pro segurança, um velhinho super Papai Noel e falava:

"aquele senhor [snif, snif] ali trancou o meu [snif, snif] carro no estacionamento [snif, snif]"

E claro que quando ela dizia "aquele senhor" dava para cortar o desprezo dela com uma faca de tão sólido que era....

2) Continuando o meu caminho, passei em frente ao Kaa, para quem não conhece, um restaurante super mega caro (e delicioso, devo dizer) na JK, ouço 2 seguranças conversando sobre uma cliente que havia ido lá ontem e que na hora de ir embora, sem cerimônia nenhuma, tirou a calcinha do meio da bunda (sabe, quando ela fica encaixada e incomodando e tals...), por cima da saia mesmo (claro que eu por puro reflexo acabei fazendo a mesma coisa na hora... hahahaha... ai ai... se mata, né?)

3) Eis que quase chegando na Brigadeiro Luiz Antonio, tinham aqueles ambulantes que vendem espetinhos, milho, pipoca, etc... Então, reparo logo em um rapaz anunciando para todo mundo ali presente, que quinta feira é aniversario dele, e que ele irá comprar DOIS espetinhos e DUAS latas de cerveja... tipo, vai esbanjar horrores... será que eu estou convidada para a festa?

O resto do caminho foi sem maiores acontecimentos, mesmo porque depois começa a subida da Brigadeiro e eu só consigo me concentrar na minha respiração, e depois na descida, só me concentro em não ser assaltada. (Sim, esse é um medo constante, principalmente quando vejo marginais, pivetes e cheiradores de cola por perto)

Vou sentir falta dessa caminhada quando me mudar. E sim, vai vir alguém dizer que eu super posso caminhar e tals, mas não, não gosto de andar por andar, se não comprava uma esteira. Gosto de caminhar sabendo que vou chegar em algum lugar, com objetivo mesmo. Enfim, é isso.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Simples assim

Quarta Feira, estou seguindo o meu caminho, voltando pra casa a pé como geralmente faço quando não está chovendo ou não estou de salto... Seguindo pela Brigadeiro, atravessei a Paulista e continuei em frente... passei pelo Extra, passei pelas inúmeras lojas de sapato, combatendo a tentação de entrar e fazer outro estrago no meu cartão de crédito, e eis que quando estou esperando para atravessar a Rua dos Ingleses, o fato acontece. Uma moto não sabia (ou sabia e simplesmente ignorou) que após a Rua dos Ingleses, não se pode continuar subindo a Brigadeiro, a não ser que seja um ônibus. Pois bem... a tal moto infratora colidiu com um carro que vinha no sentido contrário, descendo a Brigadeiro, e ia entrar justamente na Rua dos Ingleses. Sim, a colisão aconteceu bem na minha frente, enquanto eu esperava pacientemente para atravessar a rua. No momento Losing My Religion do REM soava alto nos meus fones de ouvido, mas não alto o suficiente para abafar os gritos do motoqueiro caído e sangrando, os comentários das pessoas que se amontoavam em volta dele, a revolta do motorista do carro, que apesar de não ser o culpado, vai carregar consigo a culpa por muito tempo...

Eu me considero uma pessoa bastante prática e objetiva. Não gosto de enrolação, drama, complicação, nada disso. Entretanto confesso que fiquei sem ação ali. O que faço? Chamo a ambulancia? Chamo a polícia? Tento acudir o motoqueiro? O motorista?? Alguém pára o mundo que eu quero descer. De repente o motoqueiro não está mais gritando. Morreu. É a primeira coisa que passa pela minha cabeça quando vejo ele ali deitado no chão frio, sem movimento, sem som, sem vida. Não fiquei ali para descobrir. Não consegui.

domingo, 11 de abril de 2010

2010: fail so far

Mais um tempo sem post meu se passou... Ana só não me cobrou antes pq ela tb tá bastante ausente...

É... acho que mais uma vez vem um post mágoa. Infelizmente...
A mágoa de hoje é minha frustração com relação ao ano de 2010. Sim, ele ainda não acabou, mas já estamos caminhando pro meio do mês de Abril e até agora nada do que eu tinha planejado pra esse ano aconteceu... Emprego novo? Salário maior? NADA. Continuo procurando... e é uma procura despreocupada. To empregado atualmente e isso me da muita tranquilidade pra nao aceitar qualquer coisa, mas as coisas tão demorando pra acontecer... e não é que tenha muitas opções e eu esteja falhando em todas. Simplesmente não tem. Dias e dias sem nenhuma vaga interessante aparecer... mas eu continuo esperando.

Fora isso outro golpe. Ao que tudo indica agora é certo que eu vou mesmo perder meu room mate/primo e isso me deixa mega triste. Não por ser uma pessoa que eu goste e admire, ms por ser minha companhia (nossa, saiu egoísta essa parte, né?)... fato é que cá estou eu novamente fazendo jus ao propósito inicial desse blog: procurando o apto ideal. Facil eu já sei (por experiência própria) que nao é. O problema é que tb não é rápido... e ta aí algo que eu preciso: agilidade.
Bom, na verdade ainda nao coloquei todo meu foco nesse quesito... pretendo fazer isso o quanto antes. Tenho que achar um apto bom e barato o mais rápido possível.

Pois é... soma-se a isso tudo o fato de que agora to solteiro de novo (essa mágoa já passou, só to postando com um certo delay)... o que eu tinha acabou... restou agora uma amizade incipiente... vamos (pelo menos eu vou) trabalhar para fortalecê-la. Espero que de certo... ^^

Eis acima então os motivos de toda minha frustração com relação a 2010... Ainda estamos no primeiro semestre e tem muuuuita coisa pra acontecer. Eu só espero que no próximo reveillon eu tenha mais a agradecer do que a pedir. Isso seria muito bom.

sexta-feira, 12 de março de 2010

O Conto dos 2 Ratinhos

Acho que todo mundo já ouviu sobre os 2 ratinhos que caíram no balde de leite? É citado em algum filme, sei lá... bom, recordando, caíram os 2 ratos no balde de leite. Um deles, não fez nada e morreu afogado. O segundo continuou nadando, até que o leite virou manteiga e ele conseguiu sair vivo do balde. Bonita essa história, né? Pencas de superação e tals...
Enfim, existe momentos em que eu me sinto como esse segundo ratinho, e nado, nado, nado, lutando pra não me afogar. Só que o que acontece qdo nada dá certo? Quando o leite não vira manteiga, ou pior, vc nem sabe se é leite mesmo...
Não quero ser injusta, tem muita coisa boa que aconteceu, que está acontecendo e que ainda vai acontecer, mas ao mesmo tempo, tem tanta coisa dando errado, que só desanima, só me cansa, só me puxa pra baixo....

Anyway, sei que post desabafo numa sexta feira não é o que há, mas preciso de uma mudança já, arrebentar com tudo, quebrar os paradigmas, mandar tudo a merda quando tiver vontade, fazer uma loucura, sei lá... estou me devendo isso.

Cheguei aos meus 20 e "muitos" e sinto essa urgência de sair do que é comodo, me arriscar mais, xingar mais, amar mais, beber mais, mas ao mesmo tempo, me falta a energia, a disposição, vontade de seguir em frente, ai eu fico nesse estado de inércia.... how sad and lame is that?

I was never no, never no, never enough,
But I can try, I can try to toughen up.
I listened when they told me
If he burns you, let him go.
Change is hard, I should know.
I should know.
I should know.
I should know.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Comofas?

ai, eu fiquei horas com a janela aberta pra postar alguma coisa aqui hoje e dizer que dei o ar da presença... mas eu estou me sentindo uma pateta neste momento e nada vai sair de útil destes dedos que digita neste momento.. hahahahaha

Então, paciência, suerte e aguardem cenas do próximo capítulo!!!

Beijos de amor!

domingo, 17 de janeiro de 2010

23 and counting... Weekend's review

Ok, por mais que eu tente ignorar, semana passada eu completei mais um ano de vida. Muita confusão, discussão e um pouco de stress até eu definir o local onde eu comemoraria.
Primeiro, no próprio dia do aniversário (14/01), fui com o pessoal da empresa no Outback, que eu adoro.

No dia seguinte fomos pelo Bar Squat (escolhido depois de alguma concessão), que desde o inicio era uma das opções. O lugar é animal, valeu mto a pena ter ido la... pretendo voltar. rs.

Começou tenso. Marquei as 20h, cheguei as 20h30min com meu primo e uma amiga... e por qse uma hora ficamos os três ocupando apenas um lado de uma mesa imensa... de 20 lugares. Claro que no meio tempo perdemos algumas das mesas, graças à pontualidade dos meus convidados.
Depois de alguns sms magoados, eles começaram a chegar... aos poucos. No fim as mesas que tinham sobrado (algumas foram devolvidas...) estavam cheias... e foi mto bom.
Meus amigos mais queridos cmgo (aqui de SP... tem mta gnt do interior que por razoes geograficas nao puderam comparecer) fez uma noite super agradavel.
Sim, tive que dividir qm eu mais queria com outro aniversário... como eu falei, nao esperava que ele ficasse cmgo. Talvez eu quisesse isso (deep inside), admito por mais egoísta que seja, ms em nenhum momento ia cobrar isso.

Dps fomos praquela que seria a balada... Vegas. Desistimos na porta, era tanta gnt em volta do Vegas que nao encaramos. Por mim eu teria ficado mto mais no barzinho... ms a galera queria balada.
Enfim, foi mais curta do que eu esperava, mas valeu a pena.

Pulemos o sábado. Passei o dia inteiro em casa. Só vale falar que assisti (finalmente) A família Savage. É um filme parado... ms é bom. Confesso que comprei sem nunca ter assistido e esperava um pouco mais. Ms ainda assim é um bom filme. A Laura Linney merece um Oscar sempre...

O domingo foi mais tranquilo. Saí de casa (com Ana Praconi e Ana Rossi) para ir ao shopping Higienópolis, onde comemos o melhor bolo de chocolate do mundo (pelo menos vendem como o tal). É um doce de chocolate gostoso. Nao vale o preço (R$7,90 a fatia) e pra mim nao se enquadra na definição de bolo... ms valeu para conhecer.

Dps fui até a Cultura trocar meu box (respira) da segunda parte da quinta temporada de Nip/Tuck (respira) e mobilizei metade do staff de la a toa.
Eis que entao a maior surpresa do dia: vi um dos melhores filmes da minha vida, A moda da casa. despretensioso, engraçadissimo e mto fofo.
Já quero comprar. hehehehe

Passar o domingo sozinho foi bom. tive tempo pra pensar em algumas coisas.
em algum momento eu fiquei um pouco triste... sempre me considerei auto-suficiente (Brinks). sempre me considerei independente... ms tive a sensação de estar sozinho, justo agora que eu to num relacionamento... paradoxal, não?

bom, to ocupado vendo o Golden Globes, nao vou revisar meu texto. se tiver algum erro relevem.

domingo, 10 de janeiro de 2010

I gotta feeling...

Depois de um hiato, cá estou novamente...
Li os dois ultimos posts da Ana e me diverti e me inspirei a escrever um pouco!

Não querendo repetir, mas 2009 realmente foi um ano mto bom pra mim também. Tanto profissionalmente quanto pessoalmente.
Fui promovido, tive aumento, um trabalho que me agregou (nao vou falar que ja estou saturado e querendo buscar novas coisas... isso é um objetivo para 2010), e acho que ja firmei meu espaço na empresa e no departamento... enfim, acho que cresci.
O lado pessoal acho que foi o melhor ano até o momento. Laços de amizado devidamente soldados, e um recorde quebrado: meu mais longo relacionamento...

Meu ultimo post tinha sido sobre ele... é o mesmo relacionamento. 5 meses e meio. Na verdade essa contagem de tempo que eu faço é um tanto quanto questionável. Conto desde o dia que nos conhecemos (17/07/09), mas acho que nao é correto considerar que estamos juntos desde entao. Só uso essa data pela falta de outro marcador de tempo, uma vez que, mesmo depois desse tempo todo, esse relacionamento nao evoluiu para nada.

Ontem saímos pra jantar... e eu meio que caí na real. Todos os sinais para eu nao esperar nada desse relacionamento foram dados e ainda assim eu esperei... e me frustrei muito. Por culpa minha, mesmo. Entao veio mais uma resolução de ano novo: me proteger mais.
Não vou exagerar e dizer que eu devo pensar mais em mim... acho que ja faço isso o suficiente. Mas tenho que saber o quanto de mim eu tenho que dar, sem que isso possa me machucar.
Tipo, foda-se se eu gosto mais, foda-se se eu quero mais que a outra parte... se é assim que eu sinto entao tenho mais é que demonstrar. Por ora eu tenho me "contentado com o que eu tenho" (e isso vem entre aspas por um motivo), mas eu sei que uma hora eu vou cansar...
Nao sei se isso ta longe ou perto de acontecer... até la eu vou aproveitando o que tenho, ainda que nao me contentando.

Fora isso, só tenho a dizer que não compartilho o TOC da Ana... nunca parei para pensar que anos pares são melhores que os ímpares. Mas estou sim com a sensação que 2010 será um ano ainda melhor que 2009. E espero que realmente seja. Pra todo mundo.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

The Man In Black and Me...

Bom, quem me conhece sabe que eu tenho um leve vício por DVD's... minha coleção beira os 200 e se eu não tivesse que fazer coisas tolas como comer, pagar aluguel, me vestir, e outros... o céu seria o limite a essa altura... Sei bem que muitos dividem esse vício comigo, porém muitos não lembram a origem do seu primeiro DVD. Eu lembro. Foi o Single Video Theory do Pearl Jam, que eu ganhei do meu pai, que inclusive veio com a seguinte dedicatória:

"Posso até não gostar do seu gosto musical, mas dou a minha vida pelo seu direito de escolher" SP 10/09/01

Bom, o fato de eu estar dividindo um fato tão pessoal da minha vida é para explicar a minha relação com Johnny Cash. Embora meu pai diga que não entende o meu gosto musical, eu acho engraçado... pois boa parte do que gosto hoje, fui influenciada por ele próprio... Eu acho que tenho um bom gosto musical. Não conheço e não ouço de tudo, sei que tem muita coisa boa por ai que eu nem nunca ouvi falar e muitos achariam um crime. Entretanto, sei que gosto de boas bandas e ouço boas músicas (não me entenda mal, também ouço e ouvi algumas coisas bem trash, mas isso não revelo a ninguém).

As maiores influências que recebi foram com certeza Elvis Presley, The Beatles, Neil Diamond, Adorinan Barbosa, Trio Esperança, Jovem Guarda e... Johnny Cash.

Claro que a princípio eu nem sabia do que se tratava, mas músicas como A Boy Named Sue, If I were a Carpenter, Jackson, I walk the Line e outras, ficaram mais do que marcadas na minha mente... e gosto de pensar que me ajudaram a construir caráter!

Eu estava nos EUA quando JC morreu e gostei, pois sinto que aqui no Brasil não ia ter a mesma comoção que teve lá. Claro! De repente ele foi capa de diversas revistas, incluindo uma matéria fantástica na Rolling Stones. Vários documentários em canais como MTV, VH1....

Bom, de volta a terras brasileiras, não demorou muito (ok, foram bem uns 2 anos) e estreou Johnny & June, que lógico que eu vi no cinema. Putz, que filme perfeito. As atuações de Joaquin Phoenix e Reese Witherspoon estão brilhantemente perfeitas. A primeira cena quando eles cantam juntos chega perto de me proporcionar um orgasmo e apesar de todo o meu amor por Quentin Tarantino e Tim Burton, é Johnny & June que ocupa o 1º lugar na minha lista de filmes preferidos.

Bom, e hoje, me atualizando com as notícias, fiquei sabendo que mês que vem teremos álbum póstumo com inéditas e alguns covers e devo dizer que estou bastante ansiosa.... mas até lá, a gente continua com os velhos e eternos sucessos!!