Hello peopleeeee
Tirando o pó do blog para falar sobre o documentário Pearl Jam Twenty, que eu acabei de assistir!
Bom, vamos lá... PJ20 é o doc dirigido por Cameron Crowe sobre os 20 anos do Pearl Jam... e por um acaso, o meu último post aqui foi justamente sobre o PJ, então me sinto meio uó de falar de novo sobre eles, mas ao mesmo tempo as emoções que eu senti ao ver o filme são tão fortes que seria negligência minha não colocar isso "no papel"
Antes de tudo, vou tentar explicar o que é Pearl Jam pra mim... Gosto e aprecio muitas bandas... sejam elas novas, velhas, da moda, alternativas, tem aquelas q eu juro de pé junto q nem conheço (mas tudo em nome da reputação =P), mas com o PJ é algo mágico, vai além do gostar ou não, é como se ao ouvir PJ, tudo fizesse sentido, tudo ornasse. Eu não sei se todo mundo se sente assim em relação à algo ou alguém, mas se não sente, é uma pena.
Sobre o filme em si... não vou dizer que ele é lindo e perfeito, porque não é, e de alguma maneira eu consigo ver isso. Ele realmente é lindo (mas venhamos e convenhamos, com PJ de trilha sonora é 80% do caminho, né?), mas algo que me incomoda demais em qualquer filme, matéria, whatever, sobre bandas é que parece não haver vida inteligente além do vocalista.
Não me leve a mal, ADORO o Eddie Vedder, acho ele incrível como músico, ativista, pessoa (pq a gente é íntimo, né?) e provavelmente não me sentiria do mesmo jeito em relação ao PJ se não fosse por ele, mas a banda é formada por mais outros 4 caras tão incríveis quanto.. Mas não serei injusta. O filme faz sim menção a cada um deles, mas com certeza o foco é no Eddie. Enfim... C'est la vie!
Mas tudo bem o documentário não ser perfeito... porque o Pearl Jam em si, também não o é! Eles eventualmente se apresentam para tocar pra lá de bebados, muitas vezes se vestem mal, abraçam causas que por mais que os seus corações estejam no lugar certo, acabam trazendo mais dor de cabeça do que tudo... Entretanto, eles são assim, sempre foram assim e bem provável que sempre serão!
Bom, vou parar por aqui porque estou ficando arrepiada de novo... Antes só digo que não sei se a exibição de hoje foi uma coisa única, ou se vai entrar no circuito comercial de fato, mas de um jeito ou de outro, não deixem de assim!
terça-feira, 20 de setembro de 2011
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
A banda cresceu, e eu cresci junto....
Sexta feira, 22 de outubro.. hoje o dia começou com uma notícia triste, mas logo veio uma muuuito boa. Hoje Pearl Jam completa 20 anos. Sim, há exatos 20 anos, eles fizeram o seu primeiro show, em Seattle é óbvio. Um setlist curtinho, foram 45 minutos de show, para um público de aproximadamente 300 pessoas.
Em 1990, eu tinha 6 anos. Nem sonhava quem era Pearl Jam, movimento grunge, nada disso... 10 anos depois, eu já tinha 16 anos, era adolescente, passando por aquela fase boyband (sim, eu fui fã de BSB, Five, Westlife, N'Sync, you name it....), mas entre 99 e 2000 foi quando comecei a ter mais conhecimento sobre a banda(e outras bandas da época), e entrei de cabeça... Em 2000 não tinha orkut, então o jeito era ir atrás daqueles fóruns de discussão, grupos no email, adicionar pessoas no ICQ com gostos parecidos, enfim, essas eram as minhas ferramentas para trocar informações, conhecer mais, e até que foi uma fase muito boa. Sinto muitas saudades dessa fase investigativa, hoje vem tudo muito mastigado, é fácil ser fã agora...
Eu via os vídeos do começo da carreira da banda, todos cabeludos, com aquelas carinhas jovens, falavam umas besteirinhas básicas aqui e ali...
Os anos passaram, os cabelos encurtaram, a banda foi sendo moldada, o Stickman ficou na nossa memória, o discurso se tornou mais profundo, mas a música, ahhh, a música... essa sempre LINDA e PERFEITA. Cada álbum novo é uma promessa e reafirmação de que Pearl Jam nunca foi e nunca será mais um banda de Seattle. Ela tem a sua importância, ela tem o seu peso, ela tem os seus valores, o seu envolvimento, e sem ser chato (sim, estou me referindo ao chato do Bono Vox aqui.)
Não vou mentir e dizer que Pearl Jam é só o que eu ouço. Não sou tãooo bitolada assim. Tenho uma pasta de músicas bem grande e diversificada (não, não me considero eclética e odeio esse adjetivo), mas com certeza é uma das minhas bandas preferidas, e é o meu primeiro amor, e o primeiro amor a gente nunca esquece, não é mesmo?
A minha música preferida hoje é Dissident. No último álbum destaco Just Breathe. Mas essa coisa de escolher musicas preferidas é algo bastante pessoal e cada um tem a sua, não é mesmo?
Mas é isso... deixo abaixo 2 vídeos, um de Just Breathe e outro de Black (essa ao vivo em São Paulo... show que essa que vos escreve agora estava suuuper presente!!)
Em 1990, eu tinha 6 anos. Nem sonhava quem era Pearl Jam, movimento grunge, nada disso... 10 anos depois, eu já tinha 16 anos, era adolescente, passando por aquela fase boyband (sim, eu fui fã de BSB, Five, Westlife, N'Sync, you name it....), mas entre 99 e 2000 foi quando comecei a ter mais conhecimento sobre a banda(e outras bandas da época), e entrei de cabeça... Em 2000 não tinha orkut, então o jeito era ir atrás daqueles fóruns de discussão, grupos no email, adicionar pessoas no ICQ com gostos parecidos, enfim, essas eram as minhas ferramentas para trocar informações, conhecer mais, e até que foi uma fase muito boa. Sinto muitas saudades dessa fase investigativa, hoje vem tudo muito mastigado, é fácil ser fã agora...
Eu via os vídeos do começo da carreira da banda, todos cabeludos, com aquelas carinhas jovens, falavam umas besteirinhas básicas aqui e ali...
Os anos passaram, os cabelos encurtaram, a banda foi sendo moldada, o Stickman ficou na nossa memória, o discurso se tornou mais profundo, mas a música, ahhh, a música... essa sempre LINDA e PERFEITA. Cada álbum novo é uma promessa e reafirmação de que Pearl Jam nunca foi e nunca será mais um banda de Seattle. Ela tem a sua importância, ela tem o seu peso, ela tem os seus valores, o seu envolvimento, e sem ser chato (sim, estou me referindo ao chato do Bono Vox aqui.)
Não vou mentir e dizer que Pearl Jam é só o que eu ouço. Não sou tãooo bitolada assim. Tenho uma pasta de músicas bem grande e diversificada (não, não me considero eclética e odeio esse adjetivo), mas com certeza é uma das minhas bandas preferidas, e é o meu primeiro amor, e o primeiro amor a gente nunca esquece, não é mesmo?
A minha música preferida hoje é Dissident. No último álbum destaco Just Breathe. Mas essa coisa de escolher musicas preferidas é algo bastante pessoal e cada um tem a sua, não é mesmo?
Mas é isso... deixo abaixo 2 vídeos, um de Just Breathe e outro de Black (essa ao vivo em São Paulo... show que essa que vos escreve agora estava suuuper presente!!)
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
E pela minha lei, a gente era obrigado a ser feliz....
Bom, como muitos já sabem, estou solteira novamente. E esta é uma situação estranha para mim...
Meu último namoro foi quando eu tinha 14 anos... ou seja, 12 anos atras... e nem se compara em nível de comprometimento e envolvimento com o atual.
Não vou mentir e dizer que não estou sofrendo. Sofro sim. Sofro pela saudade. Sofro pela decepção de tudo que poderia ter sido e não será. Sofro porque me deixei acomodar. Sofro...
Namorar é legal. A idéia de se entregar totalmente a outra pessoa é confortável demais. O problema é quando você se entrega a um ponto que até esquece quem você é, quais os seus princípios, os seus limites. Passa a aceitar coisas que antes não aceitava.
A verdade é que eu cheguei a um ponto que precisava voltar a sentir o que é ser Ana Praconi de novo. Eu amo o Praconi Way of Life e não quero abrir mão disso tão cedo. Saber que eu posso falar o que eu quiser, para quem eu quiser, quando eu quiser. Sair sozinha ou com quem quer que seja, sem ter hora para volta. Não ter que dar satisfações do que eu faço ou deixo de fazer. Ser dona da minha própria vida. Tem muita coisa que eu não consigo controlar, então nem perco o meu tempo. Por outro lado, tem coisas que só dependem de mim fazer acontecer, e dessas coisas eu não abro mão.
Entretanto, essa experiência me valeu para descobrir uma coisa. Eu estou pronta sim para namorar, planejar um futuro junto com alguém. Eu sei que não existe ninguém perfeito, mas também sei que existe sim alguém que seja perfeito para mim, mesmo com todas as suas imperfeições, e eu não aceitarei nada menos do que isso.
E ao Rodrigo, só quero deixar um recado... Nesses sete meses eu passei sim a te amar e criei um enorme carinho por você. Quero de todo o coração que você encontre alguém que seja o que você busca numa companheira e que te faça feliz, assim como você a ela. E que depois que passar essa dor do rompimento, que a gente consiga ser amigos, apesar de você não acreditar que isso existe.
Meu último namoro foi quando eu tinha 14 anos... ou seja, 12 anos atras... e nem se compara em nível de comprometimento e envolvimento com o atual.
Não vou mentir e dizer que não estou sofrendo. Sofro sim. Sofro pela saudade. Sofro pela decepção de tudo que poderia ter sido e não será. Sofro porque me deixei acomodar. Sofro...
Namorar é legal. A idéia de se entregar totalmente a outra pessoa é confortável demais. O problema é quando você se entrega a um ponto que até esquece quem você é, quais os seus princípios, os seus limites. Passa a aceitar coisas que antes não aceitava.
A verdade é que eu cheguei a um ponto que precisava voltar a sentir o que é ser Ana Praconi de novo. Eu amo o Praconi Way of Life e não quero abrir mão disso tão cedo. Saber que eu posso falar o que eu quiser, para quem eu quiser, quando eu quiser. Sair sozinha ou com quem quer que seja, sem ter hora para volta. Não ter que dar satisfações do que eu faço ou deixo de fazer. Ser dona da minha própria vida. Tem muita coisa que eu não consigo controlar, então nem perco o meu tempo. Por outro lado, tem coisas que só dependem de mim fazer acontecer, e dessas coisas eu não abro mão.
Entretanto, essa experiência me valeu para descobrir uma coisa. Eu estou pronta sim para namorar, planejar um futuro junto com alguém. Eu sei que não existe ninguém perfeito, mas também sei que existe sim alguém que seja perfeito para mim, mesmo com todas as suas imperfeições, e eu não aceitarei nada menos do que isso.
E ao Rodrigo, só quero deixar um recado... Nesses sete meses eu passei sim a te amar e criei um enorme carinho por você. Quero de todo o coração que você encontre alguém que seja o que você busca numa companheira e que te faça feliz, assim como você a ela. E que depois que passar essa dor do rompimento, que a gente consiga ser amigos, apesar de você não acreditar que isso existe.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
What will I miss...
Bom, como alguns sabem, os autores deste blog (eu e o Ale, pra quem não sabe ¬¬) voltarão a morar juntos a partir de setembro. Tudo que eu posso a dizer é que estou ansiosa com a mudança. O apto é legal, o prédio é bom, a região é excelente, walking distance do trabalho, preço ok. Enfim, qualidade de vida é sempre muito bem vinda não é mesmo?
Acontece que eu já tenho o costume de eventualmente voltar a pé para casa. É o momento do dia que eu uso para esvaziar a mente e pensar em tudo que esta me incomodando. Chego a ensaiar conversas na minha cabeça, sem falar no benefício do exercício físico gratuito.
Ontem foi um desses dias, criei coragem e fui andando da Vila Olímpia até a Bela Vista, só que além dos meus pensamentos, algo mais me chamou a atenção. O cotidiano das pessoas na rua, me senti uma telespectadora, algo meio Harvey Pekar e American Splendor, e foi algo assim tão impar pra mim que eu senti a necessidade de postar... segue abaixo três das situações que eu presenciei durante a minha odisséia.
1) Atravessando a JK com a Faria Lima, vejo uma mulher, toda arrumada, indo reclamar pro guarda da CET, que o segurança do Santander, trancou o estacionamento com o carro dela la dentro... tipo, já era quase 7 da noite. o banco fecha as 4. O que o carro dela estava fazendo lá dentro ainda? E ela suuuper chorava... tipo, se debulhando lagrimas, e apontava pro segurança, um velhinho super Papai Noel e falava:
"aquele senhor [snif, snif] ali trancou o meu [snif, snif] carro no estacionamento [snif, snif]"
E claro que quando ela dizia "aquele senhor" dava para cortar o desprezo dela com uma faca de tão sólido que era....
2) Continuando o meu caminho, passei em frente ao Kaa, para quem não conhece, um restaurante super mega caro (e delicioso, devo dizer) na JK, ouço 2 seguranças conversando sobre uma cliente que havia ido lá ontem e que na hora de ir embora, sem cerimônia nenhuma, tirou a calcinha do meio da bunda (sabe, quando ela fica encaixada e incomodando e tals...), por cima da saia mesmo (claro que eu por puro reflexo acabei fazendo a mesma coisa na hora... hahahaha... ai ai... se mata, né?)
3) Eis que quase chegando na Brigadeiro Luiz Antonio, tinham aqueles ambulantes que vendem espetinhos, milho, pipoca, etc... Então, reparo logo em um rapaz anunciando para todo mundo ali presente, que quinta feira é aniversario dele, e que ele irá comprar DOIS espetinhos e DUAS latas de cerveja... tipo, vai esbanjar horrores... será que eu estou convidada para a festa?
O resto do caminho foi sem maiores acontecimentos, mesmo porque depois começa a subida da Brigadeiro e eu só consigo me concentrar na minha respiração, e depois na descida, só me concentro em não ser assaltada. (Sim, esse é um medo constante, principalmente quando vejo marginais, pivetes e cheiradores de cola por perto)
Vou sentir falta dessa caminhada quando me mudar. E sim, vai vir alguém dizer que eu super posso caminhar e tals, mas não, não gosto de andar por andar, se não comprava uma esteira. Gosto de caminhar sabendo que vou chegar em algum lugar, com objetivo mesmo. Enfim, é isso.
Acontece que eu já tenho o costume de eventualmente voltar a pé para casa. É o momento do dia que eu uso para esvaziar a mente e pensar em tudo que esta me incomodando. Chego a ensaiar conversas na minha cabeça, sem falar no benefício do exercício físico gratuito.
Ontem foi um desses dias, criei coragem e fui andando da Vila Olímpia até a Bela Vista, só que além dos meus pensamentos, algo mais me chamou a atenção. O cotidiano das pessoas na rua, me senti uma telespectadora, algo meio Harvey Pekar e American Splendor, e foi algo assim tão impar pra mim que eu senti a necessidade de postar... segue abaixo três das situações que eu presenciei durante a minha odisséia.
1) Atravessando a JK com a Faria Lima, vejo uma mulher, toda arrumada, indo reclamar pro guarda da CET, que o segurança do Santander, trancou o estacionamento com o carro dela la dentro... tipo, já era quase 7 da noite. o banco fecha as 4. O que o carro dela estava fazendo lá dentro ainda? E ela suuuper chorava... tipo, se debulhando lagrimas, e apontava pro segurança, um velhinho super Papai Noel e falava:
"aquele senhor [snif, snif] ali trancou o meu [snif, snif] carro no estacionamento [snif, snif]"
E claro que quando ela dizia "aquele senhor" dava para cortar o desprezo dela com uma faca de tão sólido que era....
2) Continuando o meu caminho, passei em frente ao Kaa, para quem não conhece, um restaurante super mega caro (e delicioso, devo dizer) na JK, ouço 2 seguranças conversando sobre uma cliente que havia ido lá ontem e que na hora de ir embora, sem cerimônia nenhuma, tirou a calcinha do meio da bunda (sabe, quando ela fica encaixada e incomodando e tals...), por cima da saia mesmo (claro que eu por puro reflexo acabei fazendo a mesma coisa na hora... hahahaha... ai ai... se mata, né?)
3) Eis que quase chegando na Brigadeiro Luiz Antonio, tinham aqueles ambulantes que vendem espetinhos, milho, pipoca, etc... Então, reparo logo em um rapaz anunciando para todo mundo ali presente, que quinta feira é aniversario dele, e que ele irá comprar DOIS espetinhos e DUAS latas de cerveja... tipo, vai esbanjar horrores... será que eu estou convidada para a festa?
O resto do caminho foi sem maiores acontecimentos, mesmo porque depois começa a subida da Brigadeiro e eu só consigo me concentrar na minha respiração, e depois na descida, só me concentro em não ser assaltada. (Sim, esse é um medo constante, principalmente quando vejo marginais, pivetes e cheiradores de cola por perto)
Vou sentir falta dessa caminhada quando me mudar. E sim, vai vir alguém dizer que eu super posso caminhar e tals, mas não, não gosto de andar por andar, se não comprava uma esteira. Gosto de caminhar sabendo que vou chegar em algum lugar, com objetivo mesmo. Enfim, é isso.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
Simples assim
Quarta Feira, estou seguindo o meu caminho, voltando pra casa a pé como geralmente faço quando não está chovendo ou não estou de salto... Seguindo pela Brigadeiro, atravessei a Paulista e continuei em frente... passei pelo Extra, passei pelas inúmeras lojas de sapato, combatendo a tentação de entrar e fazer outro estrago no meu cartão de crédito, e eis que quando estou esperando para atravessar a Rua dos Ingleses, o fato acontece. Uma moto não sabia (ou sabia e simplesmente ignorou) que após a Rua dos Ingleses, não se pode continuar subindo a Brigadeiro, a não ser que seja um ônibus. Pois bem... a tal moto infratora colidiu com um carro que vinha no sentido contrário, descendo a Brigadeiro, e ia entrar justamente na Rua dos Ingleses. Sim, a colisão aconteceu bem na minha frente, enquanto eu esperava pacientemente para atravessar a rua. No momento Losing My Religion do REM soava alto nos meus fones de ouvido, mas não alto o suficiente para abafar os gritos do motoqueiro caído e sangrando, os comentários das pessoas que se amontoavam em volta dele, a revolta do motorista do carro, que apesar de não ser o culpado, vai carregar consigo a culpa por muito tempo...
Eu me considero uma pessoa bastante prática e objetiva. Não gosto de enrolação, drama, complicação, nada disso. Entretanto confesso que fiquei sem ação ali. O que faço? Chamo a ambulancia? Chamo a polícia? Tento acudir o motoqueiro? O motorista?? Alguém pára o mundo que eu quero descer. De repente o motoqueiro não está mais gritando. Morreu. É a primeira coisa que passa pela minha cabeça quando vejo ele ali deitado no chão frio, sem movimento, sem som, sem vida. Não fiquei ali para descobrir. Não consegui.
Eu me considero uma pessoa bastante prática e objetiva. Não gosto de enrolação, drama, complicação, nada disso. Entretanto confesso que fiquei sem ação ali. O que faço? Chamo a ambulancia? Chamo a polícia? Tento acudir o motoqueiro? O motorista?? Alguém pára o mundo que eu quero descer. De repente o motoqueiro não está mais gritando. Morreu. É a primeira coisa que passa pela minha cabeça quando vejo ele ali deitado no chão frio, sem movimento, sem som, sem vida. Não fiquei ali para descobrir. Não consegui.
domingo, 11 de abril de 2010
2010: fail so far
Mais um tempo sem post meu se passou... Ana só não me cobrou antes pq ela tb tá bastante ausente...
É... acho que mais uma vez vem um post mágoa. Infelizmente...
A mágoa de hoje é minha frustração com relação ao ano de 2010. Sim, ele ainda não acabou, mas já estamos caminhando pro meio do mês de Abril e até agora nada do que eu tinha planejado pra esse ano aconteceu... Emprego novo? Salário maior? NADA. Continuo procurando... e é uma procura despreocupada. To empregado atualmente e isso me da muita tranquilidade pra nao aceitar qualquer coisa, mas as coisas tão demorando pra acontecer... e não é que tenha muitas opções e eu esteja falhando em todas. Simplesmente não tem. Dias e dias sem nenhuma vaga interessante aparecer... mas eu continuo esperando.
Fora isso outro golpe. Ao que tudo indica agora é certo que eu vou mesmo perder meu room mate/primo e isso me deixa mega triste. Não por ser uma pessoa que eu goste e admire, ms por ser minha companhia (nossa, saiu egoísta essa parte, né?)... fato é que cá estou eu novamente fazendo jus ao propósito inicial desse blog: procurando o apto ideal. Facil eu já sei (por experiência própria) que nao é. O problema é que tb não é rápido... e ta aí algo que eu preciso: agilidade.
Bom, na verdade ainda nao coloquei todo meu foco nesse quesito... pretendo fazer isso o quanto antes. Tenho que achar um apto bom e barato o mais rápido possível.
Pois é... soma-se a isso tudo o fato de que agora to solteiro de novo (essa mágoa já passou, só to postando com um certo delay)... o que eu tinha acabou... restou agora uma amizade incipiente... vamos (pelo menos eu vou) trabalhar para fortalecê-la. Espero que de certo... ^^
Eis acima então os motivos de toda minha frustração com relação a 2010... Ainda estamos no primeiro semestre e tem muuuuita coisa pra acontecer. Eu só espero que no próximo reveillon eu tenha mais a agradecer do que a pedir. Isso seria muito bom.
É... acho que mais uma vez vem um post mágoa. Infelizmente...
A mágoa de hoje é minha frustração com relação ao ano de 2010. Sim, ele ainda não acabou, mas já estamos caminhando pro meio do mês de Abril e até agora nada do que eu tinha planejado pra esse ano aconteceu... Emprego novo? Salário maior? NADA. Continuo procurando... e é uma procura despreocupada. To empregado atualmente e isso me da muita tranquilidade pra nao aceitar qualquer coisa, mas as coisas tão demorando pra acontecer... e não é que tenha muitas opções e eu esteja falhando em todas. Simplesmente não tem. Dias e dias sem nenhuma vaga interessante aparecer... mas eu continuo esperando.
Fora isso outro golpe. Ao que tudo indica agora é certo que eu vou mesmo perder meu room mate/primo e isso me deixa mega triste. Não por ser uma pessoa que eu goste e admire, ms por ser minha companhia (nossa, saiu egoísta essa parte, né?)... fato é que cá estou eu novamente fazendo jus ao propósito inicial desse blog: procurando o apto ideal. Facil eu já sei (por experiência própria) que nao é. O problema é que tb não é rápido... e ta aí algo que eu preciso: agilidade.
Bom, na verdade ainda nao coloquei todo meu foco nesse quesito... pretendo fazer isso o quanto antes. Tenho que achar um apto bom e barato o mais rápido possível.
Pois é... soma-se a isso tudo o fato de que agora to solteiro de novo (essa mágoa já passou, só to postando com um certo delay)... o que eu tinha acabou... restou agora uma amizade incipiente... vamos (pelo menos eu vou) trabalhar para fortalecê-la. Espero que de certo... ^^
Eis acima então os motivos de toda minha frustração com relação a 2010... Ainda estamos no primeiro semestre e tem muuuuita coisa pra acontecer. Eu só espero que no próximo reveillon eu tenha mais a agradecer do que a pedir. Isso seria muito bom.
sexta-feira, 12 de março de 2010
O Conto dos 2 Ratinhos
Acho que todo mundo já ouviu sobre os 2 ratinhos que caíram no balde de leite? É citado em algum filme, sei lá... bom, recordando, caíram os 2 ratos no balde de leite. Um deles, não fez nada e morreu afogado. O segundo continuou nadando, até que o leite virou manteiga e ele conseguiu sair vivo do balde. Bonita essa história, né? Pencas de superação e tals...
Enfim, existe momentos em que eu me sinto como esse segundo ratinho, e nado, nado, nado, lutando pra não me afogar. Só que o que acontece qdo nada dá certo? Quando o leite não vira manteiga, ou pior, vc nem sabe se é leite mesmo...
Não quero ser injusta, tem muita coisa boa que aconteceu, que está acontecendo e que ainda vai acontecer, mas ao mesmo tempo, tem tanta coisa dando errado, que só desanima, só me cansa, só me puxa pra baixo....
Anyway, sei que post desabafo numa sexta feira não é o que há, mas preciso de uma mudança já, arrebentar com tudo, quebrar os paradigmas, mandar tudo a merda quando tiver vontade, fazer uma loucura, sei lá... estou me devendo isso.
Cheguei aos meus 20 e "muitos" e sinto essa urgência de sair do que é comodo, me arriscar mais, xingar mais, amar mais, beber mais, mas ao mesmo tempo, me falta a energia, a disposição, vontade de seguir em frente, ai eu fico nesse estado de inércia.... how sad and lame is that?
Enfim, existe momentos em que eu me sinto como esse segundo ratinho, e nado, nado, nado, lutando pra não me afogar. Só que o que acontece qdo nada dá certo? Quando o leite não vira manteiga, ou pior, vc nem sabe se é leite mesmo...
Não quero ser injusta, tem muita coisa boa que aconteceu, que está acontecendo e que ainda vai acontecer, mas ao mesmo tempo, tem tanta coisa dando errado, que só desanima, só me cansa, só me puxa pra baixo....
Anyway, sei que post desabafo numa sexta feira não é o que há, mas preciso de uma mudança já, arrebentar com tudo, quebrar os paradigmas, mandar tudo a merda quando tiver vontade, fazer uma loucura, sei lá... estou me devendo isso.
Cheguei aos meus 20 e "muitos" e sinto essa urgência de sair do que é comodo, me arriscar mais, xingar mais, amar mais, beber mais, mas ao mesmo tempo, me falta a energia, a disposição, vontade de seguir em frente, ai eu fico nesse estado de inércia.... how sad and lame is that?
I was never no, never no, never enough,
But I can try, I can try to toughen up.
I listened when they told me
If he burns you, let him go.
Change is hard, I should know.
I should know.
I should know.
I should know.
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